domingo

Páginas deliciosas

Livros de putarias, contos eróticos, relatos despudorados, sempre são excitantes. Esses materiais preenchem a nossa imaginação de pornografias. Ah! E como é bom ficar pensando em sexo. Um livro que aborda o assunto é lido de forma insaciável, as páginas te prendem, as palavras são estimulantes. O leitor consegue embarcar naquela história com muita facilidade, vive aquela narrativa e se embriaga naquela linguagem. Por mais antigo que ele seja, os relatos picantes não perdem a sua força. A cada leitura reacende o fogo daquela história, tudo é novo e quente. É um baita exercício para a mente e posteriormente para o corpo se colocado em prática os ensinamentos.


Por um acaso do destino, um livro que este ano completa dez anos de existência, caiu no meu colo. Era aquele que sempre quis ler na adolescência, mas sentia vergonha de pegar na biblioteca da escola. Olhei pra ele e sentimos que agora era a hora. A Casa dos Budas Ditosos: a luxúria, do escritor João Ubaldo Ribeiro, foi lido por milhares de pessoas, principalmente aquelas que estão descobrindo os prazeres da carne. Hum que delícia!!! Como aprendo diariamente e nunca é tarde para o conhecimento, li, mas li mesmo esse livro, de cabo a rabo (expressão sugestiva). No ônibus, no metro, na rua, na calçada, na cama, na sala de aula, e algumas vezes no banheiro do trabalho (hehehe). Um vício gostoso demais! Não quero que ele acabe!


O livro em questão relata uma história verídica (segundo o autor) de uma mulher baiana de 68 anos que vive a vida sexual livremente. Ela busca o prazer, sem rótulos e sem pudores. Tem as fantasias sexuais mais bizarras e engraçadas. Em alguns momentos o vício pelo sexo da protagonista é chocante, às vezes irônico, mas sempre provocador. Traz reflexões interessantes sobre o sexo, e nos presenteia com histórias vividas por ela, bem excitantes, principalmente quando ela transa com mulheres. A seguir um trecho de uma das aventuras mais deliciosas do livro.



“Nem parei para pensar. Fiquei também nua na porta do quarto, deixando as roupas caírem na entrada, e me insinuei por cima dela, que agiu como se estivesse acordando naquele momento, péssima atriz. Deitada em cima das costas dela, encaixada em uma das bochechas da bunda dela, já começando a me esfregar, pedi que virasse o rosto para trás para que eu a beijasse sua boca, e ela virou. Pronto, uma química jamais declarada baixou em Porto Seguro, me Deus! Tudo funcionou como se tivéssemos nascido já fazendo tudo aquilo uma com a outra, até os gemidinhos dela compassavam com os meus gemidões, nada deu errrado, nenhum movimento se frustou, ai, como foi bom, esta vida é muito injusta, quando nos traz essas lembranças.” (poesia)

“Como ela me chupava! Mulher sempre chupa xoxota muito melhor do que homem, que geralmente acha que sua língua é uma espécie de pênis desarvorado...” (hilário)

“E ela me chupava com classe e um toque, não sei bem como dizer, um toque de devoção. Respirava fundo, se aconchegava entre minhas coxas, me segurava delicadamente na bunda, respirava fundo outra vez, me cobria de beijos nas virilhas, fechava os olhos e me levava ao céu, ao céu!” (excitante)

“... nós duas sozinhas em casa, eu deitada num tapete, e ela, usando um roupão felpudo de Fernando sem nada por baixo, fez que ia passar por cima de minha cabeça e parou bem acima de minha cara com as pernas levemente abertas e aquele bocetão irresistível, na penumbra em torno de meus olhos. Toquei nos quadris dela, e ela, como se tivéssemos combinado antes, sentou na minha cara, que sensação insubstituível e incomparável.” (bela dica)

“Ela me chamou de meu amor, meu amor, minha tesão, minha dona, minha ídola, meu tudo, minha vida e, ai como eu a chupei, como chupei tudo dela, até que ela, falando as coisas mais sublimes que podem ser ouvidas, gozou como uma loba divina uivando...” (intenso)

“E depois continuamos a nos roçar e eu pedi que ela me desse a língua toda para eu enfiar na minha boca e, enquanto isso, que girasse a bunda para eu alisá-la, e ela passou a me chupar novamente, eu já sem fôlego e sem vontade de ser mais coisa nenhuma neste mundo, a não ser nós duas, diluídas no meio do universo e trocando nossos corpos.” (tesão)

O livro faz parte da Coleção Plenos Pecados e a luxúria está muito bem representada por essa história. Vale a pena ler!

4 comentários:

Laura disse...

Se tem uma coisa que me deixa louca, é um bom conto erótico... Adorei.
Beijinhos minha querida

Nina disse...

Também adoro contos eróticos....amei as dicas, seu blog é show!

Anônimo disse...

amei o conto. Qero vc malu. Rausthainy@hotmail.com

Anônimo disse...

kkkkkkk brincadeiinha! vc é a malu de manaus! bjos Rausthainy@hotmail.com